Se cumprem já, 25 anos, desde que o produtor de cinema e teatro Antonio Pérez (Córdoba, 1954) fundada, em Sevilha Maestranza Films, que produziu filmes tão conhecidas como “Sozinho”, “A porta fria” ou “Ninguém conhece ninguém”.
o Que foi feito mais dano ao cinema: a pirataria, a crise económica, a subida do preço das entradas ou o IVA cultural de 21%? A pirataria e, logo em seguida, o IVA. O acrescento desse imposto no cinema é absurdo e tosco em termos macroeconómicos, no entanto vital pra que subsista o setor. Você localiza que Rajoy vai enfim o IVA nesta Legislatura?
O IVA cultural vai sumir, porque o Governo de Rajoy está em minoria, e os restantes grupos parlamentares rejeitarem. Concretamente, Albert Rivera reuniu-se no outro dia com os empresários do cinema, nada suspeito de ser vermelhos, e nos argumentou que todos os grupos parlamentares, excepto o PP estão dispostos a baixar o IVA do cinema.
o Que pede ao novo Governo de Rajoy com relação ao cinema? Que tenha sensibilidade com a cultura. E não reclama incentivos para trazer filmagens? Você tem que endurecer a lei antipirataria em Portugal? Não, simplesmente, tem que ser feito executar e aprovar uma lei moderna, dado que estamos pela tabela dos EUA
A atividade de um produtor é buscar dinheiro para filmar filmes. No decorrer da incerteza, os bancos fecharam a torneira para o financiamento da indústria cinematográfica. Como melhorou a ocorrência? Quanto à atitude dos bancos, abriu pouco mais a torneira, mas isto não vai alterar muito. Ouvi defensores e detratores de subsídios no mundo do cinema. Uns dizem que são perigosos, outros que são indispensáveis.
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Dizem que os espanhóis nós somos os únicos que temos subsídios, porém isso é fraude, porque todos os estados dos EUA As ajudas do cinema em Portugal atingem os 30 milhões. Pela França somam 700 milhões. Não há comparação. Não se engane: não há povo que não deveria subsidiar o cinema.
Os produtores de cinema espanhóis não desejamos mais dinheiro, porém igualdade de condições com os empresários europeus. O cinema tem uma cota de diversão e outra cultural. Na Europa, damos mais uma atividade cultural. De fato, posso manifestar vinte vídeos que são chaves na história do século XX na Europa.
A cultura tem que subvencionarla visto que não há autonomia de mercado. A ópera tivesse acabado se não tivesse protegido pelo Estado. Você poderá traducirme em números o setor audiovisual andaluz? O setor foi reduzida em 50% depois da recessão.
Na atualidade, há uma centena de empresas, embora algumas passando maus momentos. Quanto ao trabalho que gera, removendo os 1.500 trabalhadores de Canal Sul, os fixos e imobilizados fatos somam 1.500 empregos. Quanto foram recortado subsídios ao cinema, desde 2008, pela Andaluzia, no momento em que a Junta dava cinco milhões de euros ao sector? Os subsídios da Junta de Andaluzia foram, em 2016, de 2,1 milhões de euros, entretanto não foram executadas por não fazer as ajudas e o defeito é que não se são capazes de pedir uma vez iniciado o tiroteio.