O ‘monstro’ de Maior Sucesso Do Cinema Português

Talvez não lhes tocar seu rosto, todavia Javier Botet é um dos atores mais bem sucedidos de Espanha. Em 2017 estreia 11 vídeos, aqui e em Hollywood. Quando era pequeno, diz, lhe davam medo dos alienígenas. Estava convencido de que uma noite chegariam na sua nave e se o levariam com eles. Que seria abduzido. Aquilo lhe aterraba, contudo assim como diz que sempre se sentiu um pouco alienígena e que por isso deixava a janela de teu quarto entreaberta para que pudessem entrar sem muito alvoroço.

nessa paradoxo infantil sustenta-se que hoje, imediatamente adulto, pelo menos de acordo com o RG, é: um amante de ficção científica, quadrinhos de convicção e ator de vídeos de terror profissão. Javier Botet (Cidade Real, 1977) talvez não lhe ponham rosto.

Entretanto irei revelar pra ninguém que é um dos artistas espanhóis que mais trabalha. Que este ano fez 8 vídeos. Que, para 2017 tem previstos 11 estreias. Que lhe chamam nos Estados unidos, de Inglaterra, de o mundo todo. Que hoje vive em pleno rendimento do cinema e cobrando “bem”, no entanto que pra dentro de um par de anos, espera ter se consolidado absolutamente e que o teu cache suba até cobrar “muito”. Botet, para que o saibam, é o mais recomendado sucessor português de Paul Naschy e seus lobisomens.

Botet é a versão 2.0 de Chaney. Um português que conseguiu tornar-se um ator de fonte do cinema de terror. Quem sabe, insistimos, não lhe ponham cara ainda. E a listagem cresceu tanto que, em 2005 estreia no Nanico e águas tranquilas, de Brian Yuzna, que se esgotarão as linhas desse texto, só em contá-la.

  • sinto-Me poeta – comentou ao fim-. Seja a luminosidade
  • Diz
  • 5 Ásia 2.5.1 Índia
  • O caldeirão mágico de Lloyd Alexander

Todavia tudo isso está na Wikipédia. A despeito de não lhe tivessem posto rosto, sim o conheciam pelo teu físico. Tem a Síndrome de Marfan, como Abraham Lincoln. O dedo e a lua. José anteriores entrevistas, tem a comoção de que, durante anos, os jornalistas temos entrevistado Botet, como se fosse uma matrioska. Como se a busca não foi a toda a hora o Botet sob os monstros que foi interpretando para depois procurar a Marfan dentro de Botet, como se aí estivesse o final do caminho, a boneca essencial, a origem. Como se a raridade da doença hallásemos a definição do personagem.

Ele diz, claro, que está cansado disso, que agora descreveu a tua história de quinze 1 mil vezes e que você aprenda a pedir pelos seus protagonistas, que se não é um “doente ilustre” antes que um “avaliado ator”. E é verdade. Visto que ao fazê-lo, durante anos, foi considerado o dedo e não a lua.