A paralisia braquial obstétrica (abreviada PBO) é uma lesão nos nervos periféricos do plexo braquial (C5, C6, C7, C8 e T1), o que afeta a ponta superior e acontece por uma lesão produzida no mecanismo do parto. De outro modo, pode ser estabelecida como a perda de mobilidade e/ou sensibilidade no membro superior (braço, antebraço ou mão), causada por uma lesão dos nervos do plexo braquial no momento do parto. Paralisia: não há movimento. Braquial: que afeta o braço.
Obstétrica: originado no instante do parto. A aparição da PBO está associada a partos difíceis: também têm sido os casos em trabalho de parto de nádegas e podálicos e, em raras ocasiões, a partos por cesariana; a maioria das PBO ocorrem os partos tira-fundos. A PBO ocorre em dois em cada 1000 nascimentos (2:1000), isto é, 0,2% dos partos, aumentando esta percentagem consideravelmente em fedelhos macrosómicos, acima de 4,0 a 4,5 kg de peso. O prenúncio dessa lesão virá marcado pelo número de raízes nervosas que foram atingidas e da gravidade do acaso que a causou. Fratura de clavícula (é muito constante. Superior ou Duchenne-ERB: Lesão de C5-C6 e, ocasionalmente, C7.
É a mais frequente (por volta de 50% dos casos). Se traduz em uma média de ombro, cotovelo e, no caso de haver lesão de C7, extensão de pulso. Dedos e mãos com movimento normal. A aparência típica do filiado afetado nos primeiros dias é o braço colado ao organismo, cotovelo estendido, o ombro em rotação interna e do punho flexão e desvio ulnar. Inferior ou de Dejerine-Klumpke: Lesão de C8-T1. Muito pouco constante. Começa com um comprometimento total do membro superior que evolui, em pouco tempo, ao enquadrar-se à perda da mobilidade e a sensibilidade dos músculos intrínsecos dos dedos e da mão. Média: lesão isolada de C7 (é a menos constante).
Total: Lesão de C5,C6, C7, C8 e T1. Apresenta-Se o braço em pêndulo, sem resposta aos movimentos reflexos ou contração muscular voluntária. O déficit da sensibilidade influencia a plenitude do braço. Lesão postganglionar: É a mais constante.
Pode ser neuroapraxia, axonotmesis ou neurotmesis. Neuropraxia: Consiste em um estiramento do nervo que produz um bloqueio transitório da função do mesmo. Resolve-Se sem sequelas no período aproximado de duas semanas. 80-noventa % de PBO pertencem a este tipo.
Axonotmesis: Ruptura do nervo periférico sem danificar a bainha de mielina que recobre. A recuperação espontânea é possível, visto que o nervo tem a experiência de regenerar-se e a conservação da bainha guia o progresso axonal na direção certa. O grau de recuperação espontânea não se conhecerá ao passado um ano. Neurotmesis: Rompimento do nervo incluindo a bainha. A recuperação espontânea será miserável.
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Os cabos do nervo crescerão até se encontrar, todavia no caminho ocorrerá um fenômeno de dispersão axonal que se traduzirá numa condução de sinal nervosa muito deficiente. A neurotmesis precisa de reconstrução cirúrgica. Lesão preganglionar: É a lesão que provoca denervación no miotoma semelhante com potenciais sensitivos normais.
São as lesões mais graves. São as chamadas avulsiones radiculares. Avulsão: Arranca a raiz nervosa diretamente de seu nascimento, na medula espinhal. Não existe expectativa de recuperação espontânea (porque a medula óssea não tem a inteligência de regenerar-se, em qualquer caso).
Você podes fazer dois grandes grupos de tratamentos para a PBO. Em 1903, foi realizada a primeira intervenção cirúrgica de uma PBO Superior (C5-C6). Em 1916, apresentaram-se resultados estatísticos que mostravam que havia 30% de “bons” resultados, ao fazer a ablação do neuroma e sutura nervosa. Mas não é até a década de 60, com o começo da microcirurgia, no momento em que começa a verdadeira revolução no tratamento de PBO.