O último livro de Gay Talese, “O silêncio do herói” (Alfaguara), é uma antologia com trinta e nove de seus melhores artigos esportivos. O jornalista que fez escola à apoio de utilizar as ferramentas da ficção para aplicárselas a escrita jornalística, dignifica em cada um desses relatos dezenas de atletas humildes que só conseguiram brilhar vagamente.
Em outros casos, como o de estrelas do tamanho de Muhammad Ali ou Joe DiMaggio, Talese nos permite entrar profundamente em sua intimidade e seus segredos. A idéia do herói está presente no livro o título, porém em diferentes postagens têm bem mais presença dos anti-heróis, os perdedores, os fracassados.
Muitas pessoas acreditam que os heróis só ganham, todavia os heróis bem como perdem. Normalmente com bem mais freqüência do que saem vitoriosos. Quem perdeu mais do que Muhammad Ali? O que fora o mais incrível pugilista de todos os tempos perdeu a fala, não podes caminhar e quase não tem controle de teu corpo humano, devido ao mal de parkinson. Ele, que era o lutador mais real, o mais loquaz, o mais grande, o mais controverso e politicamente. Ali vivia a vida conforme tuas próprias regras. É um herói, sim, mas pagou um preço enorme.
Por isso, o livro não é sobre a vitória, sobre as celebrações, mas sobre a existência. O jornalismo esportivo é um dos temas sobre isso os quais escreveu. Você é um de seus favoritos? É. O esporte é muito representativo e indicativo sobre a existência. É uma maneira de arte.
Se alguém que leia um jornal pensa que o atleta ganhe muito dinheiro, se engana. Nunca é demais. Seja Nadal, Messi ou Woods, nunca ganham o suficiente, visto que há muito poucos bons atletas pra quantidade de esportes que existem. Sua simpatia por Nadal é confesa.
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você Já pensou em digitar sobre isto ele? Claro. Embora neste momento há muito escrito sobre ele. Eu acredito que deveria se encarregar de fazer isto de um jornalista espanhol de verdade possa surgir a entendê-lo e conhecê-lo. Eu acredito que teria que ser uma pessoa que possa comentar com ele profundamente e com continuação. Seria um trabalho pra história, não é para o seguinte número de um jornal ou revista.
Seria preciso um escritor talentoso que eu pudesse narrar sua psique, a sua mente e como faz para se concentrar em seu tênis ao invés de o ser em sua existência como um personagem, como celebridade. Neste livro nós lemos seus posts sobre isso dezenas de esportes.